Sobre nós

Fundado em janeiro de 1951 o Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo é uma instituição religiosa, filantrópica, sem fins lucrativos, cujos objetivos são o estudo e a prática da Doutrina Espírita Cristã.

O Centro Espírita reúne todos os trabalhadores em um só pensamento – A Caridade – que é o Amor em Movimento, o Auto Amor refletindo no Bem e na felicidade de todos.

Uma Casa Espírita representa um Oásis de Luz aos que buscam o bálsamo para suas dores e sofrimentos. Funciona como um Hospital onde são tratados os males da alma e cujo tratamento se faz através do Médico Jesus com seu receituário angelical – O Evangelho – e Kardec prescrevendo as orientações salutares recebidas pelos Espíritos Superiores.

Nossa casa oferece Reuniões Públicas à luz do Evangelho Segundo o Espiritismo, Tratamento Espiritual Adulto e Infantil, Evangelização Infantil, Estudos Sistematizados de Doutrina Espírita com a Global Kardec, Campanhas Fraternas e de Esclarecimento, Postos de Assistência. 

Conheça a nossa história!

Foi o primeiro Centro Espírita fundado em nossa cidade. Sua primeira sede foi na Rua Duque de Caxias, depois transferiu-se para a Rua Patrocínio e em 1967 iniciou-se a construção da atual sede, na Rua Doutor Marcolino, 875.

Em nossa diretoria tivemos nomes de companheiros que auxiliaram muito no desenvolvimento e divulgação da Doutrina Espírita em nossa cidade como: Eurípedes Novelino, Euzápia Novelino, Sr. Gumercino, Sra. Florinda (tia Lô) Sra. Ana e Sr. Lazáro, Sr.Altino e Sra. Lazinha, Sr. Francisco (mestre de obras) e o casal Sr. José Álvaro Borges e a Sra. Maria Gonçalves Borges, ambos trabalharam até o seu desencarne na casa.

Os acontecimentos eram repassados de “boca em boca”. Era assim nos idos da década de 40 do século passado. Poucas coisas registradas em papel. A história se fazia assim: ocorrido o fato, aqueles que eram envolvidos ficavam sabendo e depois contavam para os seus amigos, familiares, conhecidos. 

Certo é que o Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo possui uma história registrada em ata a partir de sua fundação, pois os seus trabalhadores eram pessoas muito sérias.  

Mas e antes? Ah! Antes!  

Tivemos que recorrer àqueles que estiveram presentes. Mas já faz tanto tempo! E mesmo os que estavam presentes não se lembram muito! Os que viveram, os que participaram já se foram e nos restaram as histórias que outros ouviram da boca de familiares. Pois bem, buscamos reviver a memória de duas dessas pessoas: Altiva Gonçalves Trajano (81 anos) e Maria de Lourdes Gonçalves Borges Alves (78 anos) – filhas do casal José Álvaro Borges e Maria Gonçalves Borges. 

Contam-nos as “meninas” que tinham uma tia chamada Rosa. Rosa era tia de Dona Maria (irmã de seu pai). Ela morava em uma fazenda próxima e lá realizava reuniões espiritas, as quais Sr. José Álvaro não permitia a presença de sua esposa. Mas sabemos hoje pela Doutrina Espírita que todos nós temos missões a cumprir: “pequenas ou grandes”. E aquele casal tinha uma Grande Missão. 

Sr. José Álvaro, sempre muito sério com a parte religiosa, frequentava assiduamente a Igreja e não aceitava qualquer comentário dessa tal “Doutrina Espírita” que estava começando a se fortalecer com esclarecimento em solos brasileiros, mais especificamente, em Minas Gerais e agora no Alto Paranaíba. 

Pois bem, Dona Rosa mãe dos senhores Gumercindo e Ernestino, muito conhecidos em nossa cidade pela atividade de “benzição”, realizava as reuniões sem muito esclarecimento, porém com uma mediunidade bastante aflorada. 

Em dado momento, chegou o chamamento para o Sr. José Álvaro. Era hora de iniciar o trabalho. Como estava difícil o acesso à mente e ao coração do nosso irmão, a dor veio buscá-lo. O sentimento de medo da morte foi tão forte que teve que ceder diante das explicações da Doutrina Espírita. Ele tinha um sogro que já professava a Doutrina Espírita e que trabalhava com a Homeopatia: Sr. José Gonçalves dos Reis que ao saber de suas dificuldades o aconselhou a participar das reuniões Espíritas.  

Lá na fazenda onde residia a “Tia Rosa”, recebeu a cura e desligou-se totalmente da Igreja Católica. Começaria aí o grande trabalho de renúncia e dedicação.  

Sr. José Álvaro era muito organizado e gostava das coisas muito certinhas, corretas. Iniciou o seu estudo e começou a perceber que havia algumas práticas que precisavam ser revistas, pois não estavam muito em acordo com os livros. O Centro iniciara em uma casa com pessoas humildes sem muito estudo, mas cumpridoras do “amar ao próximo como a si mesmo”. 

Dona Tivinha e Dona Lourdinha nos narram que eram muito pequenas e que poucas coisas lembram. Sabem que em um determinado dia seus pais pegaram o “vapor”, pois não havia ônibus, e foram para Uberaba em busca de orientação. Não se sabe ao certo quem lhes indicou o nome de Dr. Inácio Ferreira, médico do Sanatório Espírita de Uberaba, mas após se alojarem em uma pensão buscaram o Doutor pedindo orientações para o Centro Espírita que precisava ser reorganizado. Foram então, levados à presença de Dona Maria Modesto Cravo, fundadora do Sanatório. 

Dona Maria Modesto Cravo foi em um momento de sua vida “curada” por Eurípedes Barsanulfo. Transformou-se então, em grande trabalhadora espírita. Ao ouvir as solicitações do Casal foi envolvida pela equipe de Eurípedes Barsanulfo. Foi-nos relatado que a médium tinha muito contato com Bezerra de Menezes, pois recebia através de sua mediunidade receitas, mas naquele dia, Eurípedes Barsanulfo se aproxima. Ela então relata ao casal a presença desse grandioso Espírito que viveu em Sacramento em sua última encarnação. Ele iria dar as orientações que tanto o Sr. José Álvaro queria. 

Não temos nenhum documento escrito da conversa, da orientação recebida. O que sabemos é o que o Sr. José Álvaro não se cansava de dizer a todos: “Dona Maria Modesto nos disse que estava ao meu lado um grande Espírito de nome Eurípedes Barsanulfo. Nos explicou rapidamente sobre sua trajetória aqui tão perto e que mandava me dizer para voltar para Patos de Minas afim de dar início a organização da Doutrina Espírita na cidade, mas que ficasse ciente que iria “arrancar muitos tocos”, mas que ele, Eurípedes Barsanulfo, estaria a meu lado. Que me fortalecesse!”. Surgiu a partir daí uma grande amizade, principalmente entre Dr. Inácio Ferreira e Sr. José Álvaro Borges. Temos relatos de visitas de Dr. Inácio ao Sr. José Álvaro. 

Ao retornar para Patos de Minas, a primeira medida tomada foi mudar o nome do Centro Espírita para Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo e organizar estudos a fim de esclarecer a todos. 

Surge então, o Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo sob a proteção direta de Eurípedes Barsanulfo, o Apóstolo da Caridade! 

E o que mais aconteceu? Ah! Meus amigos! Isso é história para vários outros capítulos! 

 

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